Está um dia fosco de neblina incerta e tristeza.
Para lá as árvores despidas não bolem. A vida parou. As nuvens andam a esta hora a rastro pelas encostas pedregosas dos montes. Não se ouve um grito. Tudo na natureza se concentra e sonha. Há entanto um grande rio envolto que nunca cessa de correr (....)
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Raúl Brandão
O Natal dos pobres
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