17/12/2012


Está um dia fosco de neblina incerta e tristeza. 
Para lá as árvores despidas não bolem. A vida parou. As nuvens andam a esta hora a rastro pelas encostas pedregosas dos montes. Não se ouve um grito. Tudo na natureza se concentra e sonha. Há entanto um grande rio envolto que nunca cessa de correr (....)
~
Raúl Brandão
O Natal dos pobres

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