Sempre que tocávamos - e às vezes ainda me acontece- voltava-me para o Charlie e pensava: " Será que este barulho todo só vem mesmo daquele tipo e de mim?" É como montar um cavalo bravo. Foi uma sorte dos diabos, conseguirmos o Charlie Watts. Ele tinha aquele toque que encontravas nos bateristas de soul, onda Motown, Sam & Dave. A maior parte das vezes, muito certinho (...) Mas à vezes também partia a abrir, e então ninguém nos parava. É como no surf, se tens uma boa onda, não a podes desperdiçar. O estilo do Charlie infuenciou muito o meu próprio modo de tocar. É assim que as coisas funcionam numa banda; uma coisa leva à outra.
O importante é que tudo se funda.
É um processo líquido.
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Keith Richards
Life
1 comentário:
O homem é bestial. O Keef, of course.
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